Oficina de marcenaria da Apae de São Leopoldo atende 60 alunos

Brinquedos, jogos e objetos de decoração são resultado do trabalho delicado e persistente de alunos portadores de síndrome de down na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Leopoldo, no Vale do Sinos. O jovem, que freqüenta a Apae pela manhã e trabalha como auxiliar administrativo em uma multinacional à tarde, só interrompe a concentração para explicar o que o atrai no trabalho com madeira. Entre os 230 adultos, adolescentes e crianças atendidos pela entidade, cerca de 60 participam da oficina ministrada pelo instrutor Gilmar Flores.Cada um atua de acordo com o seu potencial e o que é produzido na sala de marcenaria é utilizado na associação, mas também ganha as ruas. A cada mês, são vendidas de 20 a 30 peças, e o dinheiro, investido na própria entidade ou na compra de material. Quebra-cabeças e outros brinquedos pedagógicos são encomendados por escolas.Na oficina, avalia Flores, os alunos não aprendem apenas a dar forma à madeira e sim também se preparam para o mercado de trabalho.O presidente da entidade, Ademir Elias, acrescenta que, com o trabalho, eles melhoram a sociabilidade, a motricidade e as relações interpessoais.Além da oficina de marcenaria, a Apae de São Leopoldo conta com outras atividades, como as aulas de artesanato e culinária. Atualmente, professores e funcionários buscam, também, recursos para a compra de instrumentos musicais que possam ser utilizados em um projeto de musicoterapia, trabalho terapêutico que beneficia os usuários na recuperação da saúde ou ameniza restrições físicas e emocionais. O projeto está orçado em R$ 15.687.Para concretizar a proposta, eles esperam ser um dos beneficiados pelo Portal Social, um programa da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho. O site apresenta projetos de instituições sociais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina que precisam de apoio financeiro para garantir sua sustentabilidade e atenderem seus públicos.

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