Pesquisa em Autismo e Síndrome de Asperger - Resultados parte III

A pesquisa Blogs como ferramenta de socialização e inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais (PNE), que hoje é denominada Inclusão via socialização on-line de Pessoas com Necessidades Especiais (PNE) e é financiada pelo CNPq) parte da hipótese de que a socialização on-line é fator de inclusão social via Tecnologia de Informação e de Comunicação (TIC) dessas pessoas e de seus familiares.

Frente a isso, surge o problema: como é possível identificar inclusão social a partir da socialização on-line de familiares de/e de PNE em blogs?

Escolhemos a rede sobre Autismo e Síndrome de Asperger para realizar a pesquisa pretendida. Na busca por um software que representasse uma rede temática sobre o tema escolhido, encontrou-se sistemas capazes apenas de identificar aspectos quantitativos das redes, o que era insuficiente para a análise pretendida. Essa constatação nos levou a investigar a origem
desses sistemas e, conseqüentemente, verificar as limitações das teorias da Análise de Redes Sociais (ARS) com relação à representação e análise de redes temáticas.

Tendo observado o mesmo problema, Recuero (2005) propôs uma modelo de análise constituída de três elementos principais: organização, estrutura e dinâmica. A organização se relaciona à interação social em um grupo. Já a estrutura se refere ao resultado das trocas empreendidas em um grupo, em termos de laços sociais e de capital social. Por fim, a dinâmica trata das
modificações sofridas por uma rede com o passar do tempo.

Em nossa pesquisa, escolhemos verificar apenas a estrutura da rede (laços sociais e capital social). O sociólogo Mark Granovetter, entende que laços fracos denotam contatos irregulares em freqüência e em intensidade que ocorrem nas relações sociais, enquanto laços fortes são aqueles que demonstram intimidade, proximidade e intensidade emocional entre as pessoas. Como se sabe, Granovetter não estudou redes sociais na web e esses itens são quase impossíveis de se presumir em blogs.

Por sua vez, Putnam afirma que capital social é o conjunto de recursos de um determinado grupo obtido através da comunhão dos recursos individuais, e que está baseado na reciprocidade. Por outras palavras, capital social é o que se troca em uma relação.

Para Bertolini e Bravo (2004), o capital social pode ser de vários tipos: cognitivo (informativo), relacional (conteúdo emocional), normativo, institucional e confiança no ambiente social.

Para que pudéssemos identificar inclusão social nas postagens e comentários dos blogs de familiares de autistas e de pessoas com Síndrome de Asperger, propomos relacionar o tipo de laço com o tipo de capital social obtido.

Na busca pelos webrings (conjunto de blogs ligados entre si) sobre Autismo e Síndrome de Asperger, localizou-se blogs de autoria de pais e mães de portadores dessas síndromes em função de não ter sido identificado nenhum blog desenvolvido pelos próprios sujeitos. Relações sociais são importantes para o desenvolvimento de todas as pessoas. Porém, a socialização de pessoas com autismo é restrito, em geral, ao círculo familiar e profissional. Assim, entendemos que todas as ferramentas de socialização on-line constituem alternativas a grupos como esse.

Dos 17 blogs contatados, 13 autores entraram em contato, através do e-mail, concordando em participar da amostra selecionada, perfazendo, portanto, 74,5% dos blogs encontrados sobre o assunto. Bem menor, no entanto, foi o número de autores que concordaram em responder ao questionário elaborado (seis).

A partir dos conceitos mencionados anteriormente, passamos a entender que em blogs se estabelece um laço forte quando o autor de uma postagem encontra ressonância no comentário desta postagem. Ou seja, se o autor de um blog propõe postagens que privilegiam informações sobre tratamento de sintomas ligados ao autismo ou à Síndrome de Asperger ou novas descobertas neste sentido (capital social cognitivo) em suas postagens e recebe feedback deste mesmo tipo em comentários, identifica-se um laço forte.

Se por outro lado, as mensagens recebidas em comentários para esse tipo de postagem (capital social cognitivo) forem em tom de pedido ou oferecimento de apoio (capital social relacional), obtém-se um laço fraco. O contrário também é válido: os blogs de mães de autistas invariavelmente privilegiam aporte de capital social relacional em postagens cujos comentários normalmente têm o mesmo propósito, configurando-se o que se entende por laços fortes. No entanto, elas não deixam de receber comentários sobre livros ou sobre dicas médicas ou pedagógicas de vários tipos de profissionais, caracterizando o estabelecimento de laço fraco.

Este estudo fez perceber que é necessário observar três pontos fundamentais para proceder à análise de webring temático de familiares de PNE e das próprias em uma perspectiva inclusiva: 1) definição do tema tratado; 2) consideração dos possíveis constrangimentos quanto à acessibilidade digital envolvidos; 3) definição da motivação para a socialização de seus autores

Há duas conclusões principais nessa análise:
1) tanto laços fracos como laços fortes promovem a inclusão social nessa rede; 2) os autores de blogs dessa rede não se limitam a blogs para trocar afetos e informações a respeito do desenvolvimento de seus filhos, lançando mão de e-mails, lista de discussões e até fotologs para tanto.

Mais uma vez, obrigada a todos que tornaram essa pesquisa possível. Assim que o artigo com os resultados de pesquisa estiver publicado, indico o link aqui.

Referências bibliográficas:

___. The strenght of weak ties: a network theory revisited. In: Sociological Theory, Volume 1. 1983, p.201-233.

RECUERO, R. Comunidades virtuais em redes sociais: uma proposta de estudo In: E-Compós, Brasilia, Compós, v.4, Dez 2005. (2005). Acesso em 26 out. 2007.*

* Essa autora também citou Robert Putnan e Bertolini e Bravo (2004).


Equipe:
Prof. Dra. Sandra Portella Montardo (Feevale)
Prof. Dra. Liliana Maria Passerino (UFRGS)
Marcos Maciel da Rosa (BIC Feevale)

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WCCE 2009 - Educação e Tecnologia para um mundo melhor




A 9ª Conferência Mundial sobre Computadores na Educação (WCCE 2009) tem como tema principal neste ano "Educação e Tecnologia para um mundo melhor". A conferência vai esclarecer e explorar diferentes perspectivas para este tema, cobrindo todos os níveis de educação formal e informal, assim como aspectos sociais e desafios que são normalmente abordados por países em desenvolvimento.

O evento ocorre na cidade de Bento Golçalves no Rio Grande do Sul, no hotel Dall'Onder Grande Hotel, no período de 27 a 31 de julho de 2009. Serão oferecidos cursos dirigidos aos professores interessados em novas tecnologias e educação:
Editores de Apresentação - Ministrante: Professor Leandro Krug Wives - PPGC UFRGS
Construção de Espaços Virtuais para Aprendizagem - Ministrante: Professora Liliana Passerino - PGIE UFRGS
Mídias na Educação - Ministrante: Professora Liane Tarouco - PGIE UFRGS
A Prof. Dra. Sandra Portela Montardo e a Prof. Dra. Liliana Passerino juntamente com a mestranda Maria Rosângela Bez, irão apresentar o trabalho Digital Inclusion Challenge for People with Disabilities: analyzing Accessibility in Blogs, cujo tema é análise de acessibilidade em blogs.

Este é um evento da IFIP (International Federation Processing) apresentado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e organizado pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e IDESTI (Instituto de Capacitação, Pesquisa e Desenvolvimento Institucional em gestão Social de Tecnologia de Informação).

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Pesquisa sobre Síndrome de Down - Resultados parte II

Este relato é para todos aqueles que participaram do Projeto Inclusão Social via socialização on-line de Pessoas com Necessidades Especiais (PNE) (CNPq), ao permitirem que seus blogs fossem observados. Na época de análise da rede sobre Síndrome de Down, esse projeto chamava-se Blogs como ferramenta de socialização e inclusão de Pessoas com Necessidades Sociais (PNE). Ampliamos o escopo do projeto justamente pela predominância de fotologs nesta rede. Empregamos a netnografia como técnica metodológica, um método de estudo das culturas e comunidades on-line. Neste estudo, a netnografia é utilizada para identificação, seleção e coleta de dados em fotologs, mistura de blogs com álbum de fotografia, de familiares de pessoas com Síndrome de Down.

Encontramos 44 blogs e fotologs, de autoria de pais, amigos e dos próprios SD. Para estes, fora enviado um pedido de autorização via comentário no próprio blog. Recebemos 12 retornos positivos por e-mail de pais de crianças com SD, todos autores de fotologs sobre seus filhos, e então enviamos um Termo de Compromisso também via e-mail.

Após, organizamos tabelas para análise do conteúdo dos fotologs. Também, elaboramos o mapeamento da rede através do software Cmap Tools para permitir a visualização gráfica desta rede, identificando quais desses fotologs estão linkados aos demais, seja entre os fotologs favoritos ou nos comentários. Em comparação à aplicação da netnografia em blogs, essa técnica de pesquisa aplicada em fotologs exigiu adaptações quanto à organização de tabelas, que passou a comportar a divisão entre álbuns e as fotografias postadas em cada um deles, bem como questões e categorizações relacionadas à imagem e si.

A análise da amostra trouxe referências repetidas “à família Happy Down” que, verificou-se depois, funciona e percebe-se como um verdadeiro portal de fotologs sobre Síndrome de Down, publicado no Nafoto.net. Na descrição do Happy Down, em “Sobre nós”, consta a seguinte definição: “Somos um grupo de familiares de pessoas com Síndrome de Down e formamos uma grande família.Uma família alegre, solidária e sempre pronta a participar”.

Em termos gerais, nota-se que o motivo para socialização da rede é constante, no sentido de que foi em função de se ter um filho(a) com SD é que os pais/mães decidiram publicar um fotolog e linká-lo ao fotolog Happy Down. Trata-se, portanto, de uma rede temática, que trata exclusivamente da Síndrome de Down, sob aspectos variados.

Outro aspecto interessante foi que os fotologs são visitados por pessoas que, salvo raras exceções, identificam-se como “mães” de alguém.

Percebe-se claramente a predominância do uso dos comentários como forma de manutenção de laços pré-existentes, muitos dos quais originados na própria comunidade de fotologs. Indicativo disso são as fotos, legendas e comentários registrando os encontros presenciais dos fotologueiros desta rede ou intenção de contatos on-line sobre o mesmo tema em outros suportes (MSN, e-mail, etc.).

Concluímos, então que, nesta rede, o tipo de capital social predominante é o relacional e que os laços sociais são fortes. Verificamos também o papel que esses pais têm de incluir socialmente outros pais de crianças de Síndrome de Down, assim como seus próprios filhos que, ao acessarem o conteúdo desses fotologs terão a memória viva de boa parte de suas vidas, fator que colabora para o seu autoconhecimento e, com isso, pode colaborar para a sua própria autonomia.
Para ler o artigo completo a respeito da análise desta rede, acesse aqui o artigo Fotos que fazem falar: desafios metodológicos para análise de redes temáticas em fotologs.
Boa leitura e muito obrigada pela participação de todos!

Equipe:

Prof. Dra. Sandra Portella Montardo
Elias Ferreira Goedtel (Bolsista de Iniciação Científica Fapergs)
Maite Scherer Etchegaray (Bolsista de Iniciação Científica CNPq)

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Projeto Mentes Coloridas empossa nova direção



O Projeto Mentes Coloridas empossou na última terça-feira (24) nova diretoria. O projeto que atende portadores de necessidades especias existe em Novo Hamburgo há dez anos e tem como finalidade a inclusão social a partir de trabalhos artísticos e com arteterapia. A troca de direção ocorreu na sede na Sinoscar, empresa que cede espaço físico à associação. De acordo com a nova presidente, Lilian Sperb, uma das principais metas do ano será a publicação de um livro contando a primeira década de história da organização. Junto de Lilian completam a nova diretoria a secretária Rosecler Arenhart e a tesoureira Elsa Jubett. Elas assumirão os postos ocupados até então por Suzana Jacobus (presidente), Barbara dos Santos (secretária) e Rejane Blauth (tesoureira). A captação de recursos finaceiros é outra meta, para que seja possível a construção da sede própria do projeto.

Fonte: Jornal NH


Sobre:

O Projeto Mentes Coloridas é uma oficina de artes composta por 12 artistas, sendo que seis deles possuem síndrome de down e os outros artistas são portadores de paralisia cerebral e física, deficiência mental leve, deficiência mental múltipla e na oficina de iniciação às artes existem mais dois alunos com síndrome de down. O Projeto conta com a orientação dos artistas plásticos Mai Bavoso e Elisabete Belotto, das artes educadoras Sandra Bondan Reis e Marilene de Fátima Pacheco Santos e da psicanalista Maria Sandra Camerine.

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Pesquisa sobre Deficiência Auditiva - Resultados parte I

Este relato é para todos aqueles que participaram do Projeto Inclusão Social via socialização on-line de Pessoas com Necessidades Especiais (PNE) (CNPq), ao permitirem que seus blogs fossem observados. E, também, para todos aqueles que podem vir a participar deste ou de outro projeto.

Para analisarmos esta rede social, a técnica metodológica empregada fora a netnografia. Trata-se de estudo das culturas e comunidades on-line, mediadas por computador. Neste estudo, a netnografia é utilizada para identificação, seleção e coleta de dados em blogs de pessoas com Deficiência Auditiva ou de especialistas sobre o tema. Foram encontrados 63 blogs.

Para estes, fora enviado um pedido de autorização via comentário no próprio blog. Recebemos onze retornos positivos por e-mail, sendo cinco de blogueiros brasileiros e seis de portugueses. Destes, sete blogs são de autores com deficiência auditiva e quatro de profissionais ligados à área. Chamou a atenção que quase todos os blogs foram criados em 2007, que os autores de blogs, em sua maioria, escrevem em mais de um blog e que entre os interesses em se manter um blog está: 1) ampliar os canais para a discussão sobre o tema; 2) dividir questões pessoais.

Posteriormente, enviamos um Termo de Compromisso via e-mail, bem como um questionário ao qual seis blogueiros responderam. Foram organizadas tabelas separando postagens e comentários para melhor análise. Também, fora elaborado o mapeamento da rede através do software Cmap Tools para permitir a visualização gráfica desta rede, identificando quais desses blogs estão linkados aos demais.

Verificamos, entre os blogs analisados, que o aspecto de rede é bastante fragmentado, havendo apenas alguns poucos links em comentários entre uns e outros. Notamos também que há um contato bastante restrito entre os deficientes auditivos e profissionais da área nessa rede, resumindo-se ao agradecimento pelo interesse na temática dos primeiros nos blogs dos segundos. Acreditamos que a qualidade de informações contida nos blogs de especialistas devesse ser mais divulgada através de um contato mais próximo com os outros membros da rede.

Também percebemos que enquanto os profissionais especializados em deficiência auditiva escrevem exclusivamente sobre este tema, entre os demais blogueiros analisados,a temática é variada (futebol, férias, filmes, vida universitária), incluindo a questão auditiva.

Quando o assunto é este, verificamos que o Implante Coclear e outros instrumentos que auxiliam a audição é tema polêmico na “comunidade dos surdos”. Através de postagens, percebemos a determinação em mostrar o quanto essa cultura é heterogênea, sendo composta por diferentes visões de mundo, sonhos e planos individuais. Assim como é notória a satisfação de quem fez o implante ao fazerem suas “conquistas sonoras”.

Notamos também que a ausência de comentários ou postagens de pessoas que são contra esses implantes. Será que o posicionamento ideológico de não seguir valores da cultura oralista faz com que as pessoas que tenham esse posicionamento não se interessem em escrever a Língua Portuguesa, fundamental para a escrita em blogs, e, assim, se dediquem a aprender e a praticar apenas a Linguagem de Sinais? Ficamos com essa dúvida.

Muito obrigada a todos que tornaram essa pesquisa possível. Assim que publicarmos os dois artigos científicos referentes à análise desta rede, colocaremos um link para ele deste blog.
Equipe:
Prof. Dra. Sandra Portella Montardo (Feevale)
Bruna Chilanti Cordeiro (Bolsista de Iniciação Científica Feevale)
Arnoldo Benkenstein (Bolsista de Iniciação Científica CNPq)
Marcos Maciel da Rosa (Bolsista de Iniciação Científica Feevale)

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Caminhada em prol da Síndrome de Down

O Dia Internacional da síndrome de Down foi comemorado neste sábado em Brasília, no Parque da Cidade, onde 200 pessoas, segundo estimativas dos organizadores, participaram de uma caminhada.
A intenção dos organizadores foi chamar a atenção e mostrar para a sociedade quem são essas pessoas e o que são capazes de realizar.
Durante a manifestação, a presidente da associação DF-Down, Gilza Rosa Silva, comemorou o grande avanço no Brasil em relação ao tratamento dado aos portadores da síndrome.


Fonte: Jornal NH

Quer assunto mais instigante do que esse para realizar uma tão bela passeata?
Para reunir tanta gente em prol de uma causa?
Infelizmente é somente em Brasília que é realizado, deveria ter em mais Estados.
Deveria ter mais gente conscientizada.
Deveria ter mais mão unidas.

Mas é assim, aos pouco que a sociedade vai se dando conta do quão é importante uma caminhada como essa para que a atenção da comunidade em geral se volte para isto, assim abrindo os olhos de quem ainda se deixa levar pelo preconceito e deixa-se curvar ao seu próprio Mundo.

Parabéns!

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Livros para ouvir


Foi inaugurado no filão em São Paulo uma livraria destinada exclusivamente a comercializar os livros nesse formato audiolivro, a Audiolivro, sendo que há pelo menos quatro editoras especializadas no ramoEdison VeigaComuns na Europa e na América do Norte.


Boa parte dos títulos lançados não é produzida especialmente para o formato. Trata-se de uma nova versão de obras que se tornaram conhecidas em edição de papel. Pode-se ouvir clássicos como Iracema, de José de Alencar, e best sellers como O Monge e o Executivo, de James C. Hunter, e 1808, de Laurentino Gomes.A falta de tempo e o trânsito de São Paulo são os principais argumentos utilizados por quem já se rendeu à mania.


Criada no ano passado, a Livrosonoro escolheu outro alvo para mirar: os jovens estudantes. "Estamos nos especializando nos títulos indicados para os vestibulares", explica um dos proprietários, Luiz Carlos Gioia. "O livro sonoro não substitui o impresso, mas é uma alternativa para quem tem dificuldade ou não gosta de ler. Há a facilidade de ouvi-lo no carro, no celular, no iPod...

Por falar em vestibular, a Livro Falante tem um interessante projeto de transformar em áudio a obra de Machado de Assis. Na voz do repórter do CQC - programa jornalístico-humorístico da Band - Rafael Cortez, já foram lançados Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas e O Alienista. E está para sair Quincas Borba. Em MP3, Machado de Assis continua imortal

Fonte: O Estado de São Paulo


Esta foi mais uma bela criação por parte de quem ainda se preocupa com que necessita de conhecimentos, mas se torna complicado pelo fato de terem poucas iniciativas. Este livro, com certeza irá facilitar e muito a vida de jovens que gostam de ler e de ouvir. Parabéns a quem criou, e mais ainda a quem está comercializando. E aos jovens, aproveitem essas oportunidades que aos poucos vem surgindo para que todos sejam socialmente incluídos.

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Chamada de artigos - Revista do ICHLA - Prâksis

Prazo para envio de artigos: 30 de abril de 2009

O Instituto de Ciências Humanas, Letras e Artes do Centro Universitário Feevale (Brasil) edita semestralmente a Revista Prâksis (Q.C Nacional). Esta publicação é de caráter multidisciplinar e tem como objetivo publicar artigos acadêmicos originais e inéditos, referentes às áreas do conhecimento que compõem o Instituto. Publica textos resultantes de pesquisas individuais ou em grupo, bem como resenhas críticas, ensaios, traduções, resultados de pesquisas ou pesquisas em andamento e relatos de experiências.
O próximo número da Revista Prâksis versará sobre a temática Educação e Políticas Sociais. Todos os professores, pesquisadores e acadêmicos de pós-graduação estão convidados a enviar artigos para apreciação do Conselho Editorial da Revista até dia 30 de abril de 2009, que emitirá um parecer oficial, através de uma carta-padrão cujo teor poderá conter 3 possibilidades:
a) Indicação para publicação: quando o artigo reunir plenas condições de ser publicado e seu conteúdo estiver de acordo com os padrões técnicos exigidos e com a linha editorial da Revista.
b) Indicação para publicação desde que sejam feitas as revisões recomendadas: quando o artigo interessar para publicação, porém ainda precise passar por adaptações quanto à forma e conteúdo para se adequar à linha editorial.
c) Sem indicação para publicação: o artigo não reúne as condições exigidas para ser publicado ou não se enquadra na linha editorial da Revista.

Centro Universitário FeevalePrâksis – Revista do ICHLARua: Maurício Cardoso, 510 - sala: 417 - Secretaria do ICHLA
CEP 93510-250 Novo Hamburgo/RS
E-mail: revistadoichla@feevale.brTelefone: (51) 3586 8800, ramal 7146 ou 7165
As normas encontram-se disponíveis no site www.feevale.br/praksis

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Criador do Braile ganha selo comemorativo


Em comemoração ao Bicentenário de Louis Braille (1809-1853) a Comissão Brasileira para o Bicentenário de Louis Braille (CBBLB), presidida por Dorina de Gouvêa Nowill realizará diversos eventos para celebrar os 200 anos do nascimento do criador do Sistema Braille.O grupo comemora o decreto municipal 49.756 de 15/07/2008, pelo qual a Biblioteca Braille do Centro Cultural São Paulo passou a se chamar Biblioteca Louis Braille. Está em tramitação na Câmara Municipal, a criação do Dia Municipal do Braille, a ser comemorado em todo dia 3 de setembro, data que em 1953 foi assinada a lei que instituiu a primeira classe braille no estado de São Paulo.Entre as ações destacam-se também a emissão de um selo dos Correios comemorativo ao bicentenário para até 2012; a criação do Dia Nacional do Braille, a ser comemorado todo dia 8 de abril, data do nascimento de José Álvares de Azevedo, patrono da educação dos cegos no Brasil; a instituição da Semana Nacional do Braille em 2009, a ser comemorada de 23 a 29 de agosto, entre outras.Fazem parte da Comissão Paulistana a Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais (ABEDEVI), a Associação de Deficientes Visuais e Amigos (ADEVA), Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais (AVAPE), a Biblioteca Louis Braille do Centro Cultural São Paulo, o Centro de Apoio ao Deficiente Visual (CADEVI), o Centro de Apoio Pedagógico da Secretaria Estadual da Educação (CAP-SP), O Centro de Emancipação Social e Esportiva de Cegos (CESEC), a Fundação Dorina Nowill para Cegos (FDNC), a Laramara - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, o Instituto de Cegos Padre Chico, a Sociedade Bíblica do Brasil, e a Unidade para a Reabilitação de Deficientes Visuais da Associação Cívica Feminina (URDV).


fonte: sentidos.uol.com.br



Não é de hoje que viemos lutando por uma Inclusão Social justa a todo ser humano e certamente ela tem uma origem. Não fazem apenas 200 anos que ela existe, mas sim Pessoas com Necessidades Especiais lutam por ela desde que tomaram conhecimento de sua doença. E Louis Braille certamente é uma dessas pessoas. Criou uma forma única de comunicação, facilitando a aprendizagem e principalmente a vida daqueles que desta linguagem necessitam. Nada mais justo a fazer perante um criador de algo tão importante para a sociedade.

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